No silêncio de uma gruta onde faço as minhas orações, olho com devoção o horizonte que se descortina à minha frente, trazendo até meu coração os orvalhos da madrugada. E este, trêmulo de emoção, me faz sentir a presença de cada um dos pedaços da minha alma, que, mergulhados no mar bravio do mundo físico, se deslumbram com o materialismo desenfreado e se consomem diante das chicotadas do dia-a-dia.
Mesmo sofrendo, eles não buscam os braços da mãe da humanidade, Maria, e vão se perdendo neste mundo em que os preceitos da moralidade estão caindo diante dos nossos próprios olhos, como se fossem as folhas secas do outono.
Assistimos, nos jornais que circulam todos os dias, a inocentes caindo diante de seus algozes impiedosos. E as famílias estão sendo destruídas… ‘O que está acontecendo?’, perguntam os incrédulos. Quem estuda o Evangelho do Senhor Jesus, estremece ao se deparar com as previsões que, pouco a pouco, vão sendo concretizadas. Mesmo que os homens de Deus voltem ao plano físico para tirar as almas deste inferno e purgatório em que paulatinamente vai se transformando a Terra, as famílias continuarão as maiores vítimas. O sexo e a depravação humanas estão adentrando nos lares, levando à desmoralização das crianças e jovens. Precisamos nos unir, usando a arma da fé, da caridade e do amor, e procurando tirar a crosta que ainda temos de imperfeições em nossas almas.
As rosas no meu crucifixo são luzes de paz para aqueles que aceitaram viver de amor. Estes recebem como salário as bênçãos da proteção divina, que cada pedaço da minha alma tem que transformar em mantos sagrados para enxugar lágrimas que caem dos olhos dos pecadores.
O exército está de plantão: pega a charrua e alista-te nos caridosos pelotões de luz composto pelos irmãos em Jesus Cristo.
Mensagem recebida em 23/04/2014