A seção de Natal é a maior do Bazar do Rema. Somente ela ocupa 450 metros quadrados. Ali pode ser encontrada a maioria das mais de 10 mil peças oferecidas ao público. Tem desde porta-guardanapo, coberturas de panetones, toalhas de mesa, aventais – sempre com motivos natalinos – a caixas de madeira pintadas a mão, guirlandas, estandes e chalés.

Criados e montados por Irene Pacheco Machado, os chalés e estandes de Natal do Bazar do Rema, não encontrados em qualquer outro lugar, são um espetáculo à parte.

O bazar terá também as seções, Infantil, Baby, Decoração, Cantinho do Lar (com itens úteis e lindos para o dia a dia da casa), Cantinho da Etiennette (uma casa de doces maravilhosa), Crochê (com produtos de cama e mesa), Bijuteria, além de uma Garage Sale, que mais parece loja de produtos novos, e um Brechó. Terá ainda um restaurante com cozinha de primeira, já conhecido na cidade, e uma lanchonete cheia de delícias.

O bazar é a principal fonte de renda da Casa Espírita Recanto de Maria, para cobrir suas despesas e obras caridade, como assistir gestantes, doar cobertores, enxovais para recém-nascidos, material escolar e alimentos para creches, entre outros tipos de ajuda, ao lado da assistência espiritual .

No Rema, como é mais conhecida a casa, que fica no Lago Sul, ninguém paga mensalidade, muito menos dizimo ou qualquer outro tipo de contribuição. Quem quer ajudar a instituição só tem um caminho: o trabalho. Pintando, lixando, costurando, produzindo peças na marcenaria, fazendo comida, entre outras habilidades.

A história do Bazar do Rema já é conhecida na cidade. Tudo o que é oferecido nessa feira passou pelas mãos de um grupo de cerca de 100 frequentadores da casa, com idade de oito a 88 anos. Eles trabalham o ano inteiro preparando essa grande feira.

Todos têm uma atividade fora do bazar.  São universitários, crianças ainda no ensino fundamental, médicos, advogados, engenheiros, professores, farmacêuticos, nutricionistas, jornalistas, psicológicos, arquitetos, empresários e donas de casa, entre outros profissionais. Ninguém recebe nada pelo trabalho que faz para o bazar. Ao contrário, eles custeiam a produção das peças.

Há 41 anos, os frequentadores do Rema trabalham da mesma forma para o bazar. Começam nas tardes dos domingos. No segundo semestre, vão todas as noites, das 20 às 23 horas. Nos sábados e feriados, o dia inteiro. Sãs essas mesmas pessoas que fazem a comida servida no restaurante e na lanchonete, carregam e descarregam os caminhões com as peças que são transportadas para o Centro de Convenções, arrumam as seções, atendem o público, servem no restaurante e na lanchonete, lavam pratos na cozinha e fazem tudo de volta, entrando pela madrugada da segunda-feira quando termina a feira.

Serviço

O bazar abre de 14 a 17 de dezembro (de quinta-feira a domingo), todos os dias das10 às 22 horas.

No domingo encerrará às 19 horas.