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Finalidade do Bazar
Já se passaram quase 48 anos desde que surgiu em Brasília a Casa Espírita Recanto de Maria – Rema – e, junto com ela, um bazar modesto, que se transformaria na maior feira de Natal da cidade, ficando conhecido como Bazar do Rema.
Hoje, o Rema, que começou em uma sala de apartamento, tem uma bela sede própria, no Lago Sul, onde são oferecidas palestras públicas, às quintas-feiras e domingo, horários de estudo da doutrina espírita, trabalhos espirituais, além de diversas atividades assistenciais, como: enxovais para bebês e cursos para gestantes, cestas básicas, material escolar e cobertores em época de frio. Tudo custeado por recursos conseguidos especialmente com a realização anual do bazar.
Durante o ano inteiro, um grupo de frequentadores, que não chega a 100 pessoas, com idade de 20 a 95 anos, trabalha com as mais diversas formas de arte, produzindo peças para a feira natalina. O Bazar do Rema, tradicional feira de Natal conhecida pelo público de Brasília, tem sido realizado na sede da entidade, na QI 15 do Lago Sul. Ele é a principal fonte de renda da instituição, ao lado da Editora Recanto, que publica livros espíritas, muitos dos quais psicografados pela médium Irene Pacheco Machado.
Hoje, Irene, que além de médium ornamentava as mais belas peças do Bazar, como os conhecidos chalés e stands de Natal, já não habita entre nós. Partiu para o mundo espiritual.
Quem conhece o Bazar do Rema sabe que a oferta foi sempre variada, em 10 seções: a de Natal, o carro chefe da feira; a Infantil; a Baby, com produtos para bebês; a Bijuteria; o Cantinho do Lar, com itens bonitos e úteis para o dia a dia da casa; a de Decoração, com peças variadas e móveis; a de Crochê, com produtos de cama e mesa; o Cantinho da Etiennette, uma casa de doce maravilhosa; além do Brechó e da Garage Sale.
O Bazar do Rema também tem uma lanchonete, com quitutes e almoços deliciosos, sem contar as quentinhas do já tradicional bacalhau à consulesa e do polpetone, para levar para casa. Tudo produzido e custeado, a exemplo das peças, pelos frequentadores da Casa, os quais nada recebem pelo trabalho que fazem, nem são ressarcidos pelos gastos que têm.